segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O preço da beleza

Como saber quando uma coisa é cara? A academia perto de casa cobrava mensalidade de 50 reais para musculação. Mês passado instalaram ar-condicionado na sala de musculação e o preço da mensalidade passou a ser 70 reais. Mais barato que muitas outras academias, eu concordo. Mas achei caro demais.

Por que eu pagaria tanto por uma atividade que não me dá o menor prazer? Sim eu adoraria ter o bumbum durinho e a barriguinha sarada, mas é preciso me esforçar tanto pra isso? Por que eu não nasci com a "maldição" das mulheres "magras de ruim" ? Ah! Como eu queria me entregar sem culpa à uma enorme taça de chocolate quente com chantily. Não eu não deixo de tomar o chocolate, nem dispenso o pão de mel que o acompanha, ao contrário, peço um pão de batata recheado com queijo. Muito. Depois eu me entendo com o espelho.

Mas de volta ao preço da academia. Freqüentar uma academia é muito mais caro do que parece. Primeiro tem a matricula, a mensalidade e a avaliação física. assim tudo junto só de uma vez. Então você começa a freqüentar as aulas. Basta uma rápida olhada ao redor que logo cai a ficha: aquele estoque de camisas largas e a única calça preta de malha que você tem guardados não serão suficientes.

As pessoas realmente se arrumam para malhar. Do tênis ao elástico do cabelo tudo combina. E os piercings? Parece que a mulherada coleciona até piercing agora. Ai eu me pergunto: O que faz uma mulher com a barriga de tanquinho suando em uma academia? Eu se tivesse um corpo daqueles estaria bem longe da sala de musculação. Eu e meu piercing.

Depois de um mês na academia e sem os resultados que esperava (Como assim eu não perdi 10 kg em um mês?). Abandono a academia. É sempre assim. quer dizer, era. Até eu conhecer a fantástica fábrica das bolinhas e seu mestre wonka: Laércio.

Com as bolinhas tudo fica mais fácil. Elas melhoram seu humor e seu rendimento no trabalho aumenta. É sério! Afinal de contas é impossível manter o bom humor ou se concentrar em alguma coisa com fome, não é mesmo? Funciona assim: ligo para ele e recebo ainda hoje o meu potinho mágico. Rápido, fácil e indolor.

O preço? 145 reais.
Caro? Não achei.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Só para constar


Eis um dia atípico (ou bissexto como diz minha sócia):

Sai cedo (só uma hora depois do horário) da redação.
Fiz tudo que tinha programado fazer antes de voltar para casa.
Fiz tudo que tinha que ser feito quando cheguei em casa.
E agora curto Lenine e bebo chá gelado enquanto a Charlotte dorme no meu colo.

Quem dera todos os dias fossem assim.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

P.S. EU VOLTEI

Nossa, há quanto tempo não passo por aqui.

Esse "clarão" se refere também a minha rotina cinemaníaca (se é que ainda posso me dar ao luxo de me hamar assim depois de tanto tempo sem ir ao cinema), mas isso é passado. Afinal janeiro é o mês de prometermos que tudo será diferente do ano que passou.

E para garantir que pelo menos essa promessa vai custar um pouco mais que as outras a ser quebrada fui ao cinema.

O filme escolhido foi P.S. EU TE AMO, de Richard LaGrevenese (Paris, Te Amo). P.S EU TE AMO é um drama, ou era pra ser, ou é, bem, o fato é que apesar de ter um argumento super triste (os exageros são por minha conta, lógico): a jovem Holy (Hilary Swank - menina de ouro) perde seu marido (Gerard Butler - 300), vítima de um tumor no cérebro e passa a receber cartas escritas por ele (antes de sua morte, óbvio) que a ajudam a manter a sanidade.

Todas as cartas têm no final P.S. Eu te amo, a assinatura que dá nome ao filme e ao livro em que o roteiro foi inspirado.

Mas voltando a minha dúvida sobre o drama do filme. A história é cheia de situações hilária protagonizadas por Holy ou por suas amigas (nesse grupo destaque para Lisa Kudrow, conhecida como a Phoebe do seriado Friends). Essas comicidade impede o filme de ser um drama de verdade e quase o transforma em uma comédia romântica.

Acho que comédias românticas não fazem mal a niguém, mas não era essa a minha escolha para começar 2008.

Leia a critica de Maria Clara Matos no site Cineclick.