quinta-feira, 4 de outubro de 2007

O ano que meus pais concorreram ao Oscar.



Este é o candidato do Brasil a uma vaga na disputa do Oscar 2008. O segundo filme do diretor Cao Hamburguer (Castelo Rá-tim-bum - O Filme), disputou com outros 17 nomes a indicação.

Entre os filmes derrotados por "O ano em que meus pais sairam de férias" estava o Céu de Suely; Tropa de Elite (o favorito pelo público para a vaga) e Cinema, aspirinas e urubus (o meu favorito entre esses).

Segundo o juri (cineastas, jornalistas e críticos) que escolheu o longa, o filme de Cao Hamburguer foi escolhido por se mostrar o mais competitivo entre os demais.

Leon Cakoff foi um dos criticos que formavam o juri e explicou que segundo o histórico de premiações do Oscar, a "Academia gosta de histórias que têm um tratamento humano da criança".






Assisti "O Ano..." e gostei. Ponto. Simples assim. É um filme bem feito, a história, apesar de falar sobre a ditadura não apela para o drama, o que torna o filme ainda mais agradável de ser visto. Quando me perguntam sobre o filme a primeira palavra que vem à mente é "bonitinho".

Mas não quero com isso dizer que este é um filme menor. A mesma palavra me vem à cabeça quando penso em "Sideways", indicado ao Oscar em 2005 ou quando falo sobre o fenômeno do ano passado "Pequena Miss Sunchine", também indicado ao Oscar de melhor filme.

Os três filmes: "Sideways"; "Pequena Miss Sunchine" e o "O ano..." são deliciosos de se ver. São leves. Te fazem sentir bem ao final. Mas faltam neles um algo mais.

Não sei bem em que histórico de premiações os jurados se basearam para fazerem sua escolha. Mas pelo que me lembro, filme bonitinho não leva a estatueta para a casa.


Assista no YouTube o making off do filme.

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